4.13.2013

GOVERNOS PROGRESSISTAS NA AMÉRICA LATINA




A América Latina, ainda hoje, tem uma elite social tradicional, que são herdeiros dos conquistadores e colonizadores, que em sua maioria são donos dos grandes latifúndios, meios de comunicação, dentre muitas outras conglomerados, por isso, querem manter a dependência neocolonialista da politica imperialista norte americana, como garantia de manter velhos e populosos privilégios. Não se importando com o investimento em ciências tecnológicas, na indústria e muito menos com o ensino, preferem continuar exportando matérias primas, principalmente produtos agrícolas e minérios, em contrapartida, continua abastecendo o mercado interno com importação de produtos industriais, com valores agregados, provenientes desses países como uma forma compensatória por mantê-los no poder.
No entendo, nos últimos 12 anos iniciou-se uma resistência dos movimentos populares e progressistas em relação à politica expansionista norte americana, principalmente, quando este propôs a criação da Área de Livre Comercio das Américas (ALCA), que teve na implantação do MERCOSUL e na ascensão de LULA ao poder seus principais obstáculos. A organização das massas é o vestíbulo para um projeto autônomo e progressista para a América Latina, pois mesmo com o posicionamento tendencioso de uma imprensa golpista, que sempre procura marginalizar e criminalizar os movimentos de bases, esses grupos construíram politicas embrionários que deu origem a um novo projeto para os povos latino-americanos. Nesse processo, a ascensão do ex-presidente LULA e outras lideranças latinas e caribenhas significa um divisor de aguas na resistência ao imperialismo americano, além de seu declínio eminente, pois essas lideranças através de seu carisma e a implementação de politicas de reparação e auto afirmação despertou um sentimento de resistência e pertence ao local no qual produzem sua existência humana.


Toda resistência e organização dos movimentos populares de massa teve um significado não apenas emblemáticos, mas práticos, pois as duas maiores economias da América Latina estão sendo comandada há 12 anos por forças progressistas e socialistas, a elas se seguem o pensamento deixado por Hugo Chaves na Venezuela, Evo Morales na Bolívia, ainda tem Rafael Correia no Equador. Recentemente Cristina Presidenta Argentina impôs a maior derrota às forças reacionárias daquele país, a exemplo de Rafael Correia do Equador. Uma das exceções é o Chile que aceito um acordo bilateral com os Estados Unidos, porem mergulhado numa crise profunda com protestos e greves por todo o país, aliado a Colômbia que aceitou a imposição norte-americana de bases militares na América do Sul.
Todo esse movimento causa uma forte reação das forças conservadores e reacionárias, que gritam de forma desarticulada, acusando de populistas aqueles que promovem à inclusão social e o combate a fome. Mas isso ocorre, porque as elites latino-américas tem observado que esse revés que sofre os Estados Unidos da América debilitará essa classe colonialista e abrira espaço para os movimentos sociais e governos progressistas.
Portanto se você se identifica com esse movimento e se sente indignado com a imposição dessas politicas que expropria o trabalhador e explora as pessoas, seja um ativistas desses movimentar fortalecendo essa correte.

ENCONTO ESTADUAL DO PT DO TOCATINS

Foi composta a mesa e neste momento o presente estão dando as boas vindas e acolhendo os militantes petista, realizando suas falas para dar inicios aos trabalhos.

4.11.2013

ABORTO: CONDENAÇÃO, PROIBIÇÃO OU UM DEBATE FRANCO




Recentemente o Supremo Tribunal Federal realizou um polemico debate que culminou com julgamento do tema “aborto”, no que diz respeito aos casos de fetos com anencefalia, ou seja, quando há má formação cerebral do feto, sem chances de sobrevivência da criança após o nascimentoendo desfecho favorável. Vimos de um lado alguns movimentos contrários, dentre eles em sua maioria grupos religiosos, que repudia qualquer tema de discriminação do aborto. Do outro, movimentos sociais, cientistas, grupos feministas e entre outros, que deseja ver esse tema tratado como uma questão de saúde pública.
Muitos politico tem uma tendência natural em se portar de maneira omissa em temas espinhosos, quando se trata do assunto aborto então, observa-se um imenso silêncio da maioria. Se considerarmos os períodos eleitorais, época em que essas temáticas vêm à tona, dificilmente encontraria alguns deles para se pronunciarem sobre o caso, sobretudo de maneira contundente, o que não contribui em nada para se avançar a respeito do tema, uma vez que els são os reponsaveis por legislarem sobre materias diversas. Situação está, que afeta de maneira negativa e perigosa milhares de meninas, em especial, negras, pobres e com baixa escolaridade, que acaba morrendo em clínicas clandestinas.
Existe uma omissão e  medo dos gestores públicos em se pronunciarem, pois com certeza todos tem uma opinião formada, isso retrata muito bem o fala do Pastor e ativista norte-americano Martin Luther King em que ele diz, “não tenho medo do barulho dos maus, mais me apavora o silêncio dos bons”. Mais esse bolg, seguindo sua linha editorial, sempre se posicionará de maneira transparente e equilibrada, para que nossos leitores possa encontrar subsídios, embasando-os para participarem de discussões a respeito de matérias de interesse coletivo. Nessa perspectiva esse espaço não se esquivará de fazer uma pequena reflexão sobre o tema.

Esse espaço entende que em pleno século XXI, quando se tem todo tipo de anticonceptivos e vários métodos de planejamento familiar, não cabe aqui uma apologia indiscriminada ao aborto. No entanto, percebe-se que nem a proibição da lei e muitos a condenação religiosa ajuda na superação da situação que essa parcela da população é submetida, nem os problemas de saúde publica que o país enfrenta por consequencia da clandestinidade . Nesse caso, um debate aberto, amplo e franco com toda sociedade seria o melhor caminho, pois entendemos que o esclarecimento e a informação é a melhor maneira de resolver, ou pelos menos amenizar essa tragédia oculta .
Sabe-se que a maioria das vitimas de um aborto são meninas menores de idade, pertencente à classe economicamente desfavorecida, negra e com baixa escolaridade, universo este, que as deixam numa situação de vulnerabilidade total frente a uma gravidez indesejada. Muitas vezes, a gravidez é fruto de uma relação com homens casados ou de poder aquisitivo razoável, que ao descobrir o resultado dos testes de gravidez acabam pressionando essas meninas, que muitas vezes são crianças gerando outras crianças e, sem nenhuma condição material de prover o próprio sustento e sem apoio da família e discriminação da sociedade, leva-as a atitudes extremistas já que não veêm outra saída a não ser o aborto.
Essa pressão não vem de forma explicita, mas através de persuasão sutil, aonde o parceiro induz essas meninas de baixa escolaridade de que a interrupção da gravidez é o único caminho. Fragilizadas e abaladas psicologicamente, encontram na facilidade dos parceiros em adquirir de forma clandestina remédios proibidos, levando essas vitimas a realizarem essa pratica, que muitas vezes é mais nociva ao seu corpo do que uma gestação e o parto em si. Por isso, esse espaço entende que essa temática tem que ser discutida sobre o enfoque também de saúde pública, um direito universal, defendendo o debate com forma de mostrar de maneira sincera, sem demagogia e radicalismo, o submundo desta pratica, desnudando a visão das autoridades laicas e religiosas, além de levar informação a parcela da sociedade que realmente sofre com essa situação, MENINAS NEGRAS, DESFAVORECIDAS E DESAMPARADAS DA ASSITENCIA DE TODO TIPO, ECONOMICA, SOCIAL E PSIQUICA.


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