5.23.2017

Por uma igreja missionaria e cristã, Papa critica o capitalismo.


Todos sabem que sempre escrevemos temas e assuntos que visa promover o pensamento progressista de grupos que tem suas origem num pensamento de esquerda, portanto,
 nosso blog irá reservará esse espaço durante toda semana para uma analise do EVANGELII GAUDIUM DO PAPA FRANCISCO, em sua primeira Carta de Exortação Papal. Considerando que o Papa Francisco pertence a Ordem dos Franciscanos que tem desapega aos bens materiais e sendo ele da Argentina, um país da america Latina, pode-se pensnasr numa nova visão da cupla de Roma em relação a TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, que durante muito tempo lutou por causas sociais dentre da Igreja Católica. Agora o mais importante lider da igreja, tece uma dura critica ao sistema capitalista e neoliberal, que exclui e que mata o ser humano de maneira lenta e perversa. Como sempre defendemos o modelo de governo implantado no Brasil pelo Ex-Presidente LULA e dando sequencia com a Presidente DILMA, ambos do Partido dos Trabalhadores, achamos interessante realizar um paralelo entre a reflexão papal a partir de um Artigo da Carta Capital sobre essa obra do Vaticano e as politicas defendidas pelos partidos de esquerdas e as instituições progressistas.   
       Essa analise se faz mais importante em função da situação especifica que o Brasil vive, em função do calendário eleitoral, momento em que esse projeto sofre forte pressão dos grupos econômicos, a mídia e partidos conservadores de direita, tentando desqualificar as politicas do PT, claramente em acordo com a linha defendida na obra do Papa Francisco. Esses grupos defendem o aumento dos juros, o aumento do desemprego, a redução da inflação para aumentar o superávit, a redução da expansão do crédito, o lucro excessivo, a extinção de programas como a bolsa família e as cotas raciais, além das diversas ações de distribuição de renda, sempre visto pelos que defende o neoliberalismo com gastos que pressiona o mercado perverso e nefasto, aonde as pessoas nem são mais tratadas nem como material descartável, mas como resíduo humano.

       Não sei se vocês sabem, mas muito antes da Revolução Russa já existia, no século 19, um socialismo cristão, inclusive nos Estados Unidos, embora rejeitado pela igreja católica – em 1931, o papa Pio XI chegou a publicar que “ninguém pode ao mesmo tempo ser bom católico e um socialista verdadeiro”. A admoestação papal não foi suficiente, no entanto, para impedir o surgimento da Teologia da Libertação e de padres e bispos abertamente simpáticos ao socialismo, sobretudo na América Latina. Talvez a origem de Francisco explique a materialização de suas convicções, pois ele é vertente da Congregação dos Jesuítas, nascido na Argentina, um país da América Latina, a Argentina.

         Existem muitos cristãos que vêem Jesus como socialista – Hugo Chávez, por exemplo, que costumava dizer: “Jesus Cristo foi o primeiro socialista da História: dividiu o pão e o vinho. E Judas foi o primeiro capitalista: vendeu Jesus por trinta moedas”. No Novo Testamento, o discurso de Cristo sempre em favor dos pobres e radicalmente contra os ricos colabora para esta percepção.

O artigo da Carta Capital chama a atenção, pois, o papa Francisco publicou sua primeira exortação apostólica, Evangelii Gaudium, aonde o colunistaxxxxxxxxxx considera o que carismático Francisco faz severas críticas ao capitalismo, ao consumismo e à cultura do dinheiro, segundo ele não pela primeira vez. Em setembro, o argentino teria pronunciado um discurso anti-capitalista na ilha da Sardenha, na Itália. “Neste sistema sem ética, no centro, há um ídolo, e o mundo tornou-se idólatra do dinheiro”, disse então.

      No texto divulgado agora, Francisco aprofunda este sentimento contra a idolatria do dinheiro. E cita São João Crisóstomo (o “sábio da antiguidade” que menciona), perseguido e desterrado pelo clero e pelo império romano no século VI por seu combate à ambição, à avareza e à corrupção moral. Grande orador, Crisóstomo atacava continuamente os ricos, e o trecho citado pelo papa é claro ao se referir à exploração dos pobres por eles.

       Os alvos de Francisco são não só os ricos como também os apóstolos do livre mercado: “Alguns defendem (…) que todo o crescimento econômico, favorecido pelo livre mercado, consegue por si mesmo produzir maior equidade e inclusão social no mundo. Esta opinião, que nunca foi confirmada pelos fatos, exprime uma confiança vaga e ingênua na bondade daqueles que detêm o poder econômico e nos mecanismos sacralizados do sistema econômico reinante. Entretanto, os excluídos continuam a esperar”.

       Parece até Pepe Mujica falando… Será que o papa Francisco, ao contrário do antecessor Pio XI, aprova o socialismo cristão? Nos Estados Unidos, a direita está espumando pela boca e apontando “marxismo puro” nas palavras do papa

Acompanham nas próximas publicações desta semana os trechos onde Francisco critica a desigualdade social que gera a violência, a economia da exclusão (“uma economia que mata”), sua analise sobre os desafios do mundo atual e julguem vocês mesmos a nossa tese.

5.21.2017

"O Ser humano passou de material descartavél, a lixo humano": (Papa Francisco)




Hoje, no momento em que o mundo vive uma situação excepcional e delicada, fruto claramente de uma política capitalista agressiva, que desestabiliza governos eleitos democraticamente em busca de riquezas e mercados consumidores, quando o Papa Francisco visitou o país de Cuba, visita que teve uma simbologia profunda. Naquela oportunidade ele reconheceu os grandes avanços em varias áreas das ciências, e ainda alertou para o sofrimento da humanidade com a fome, com a insegurança, doenças cada vez mais nefastas, migrações forças pela guerra provocadas pelas grandes potências, que procura solução nos efeitos e não nas causas do problema, tudo isso tira a dignidade do ser humano, disse o Papa. Na ocasião ele atribuiu essa realidade nefasta a crença ingênua num sistema capitalista, na qual o mercado forte e livre resolveria todos os problemas, pois com o crescimento das economias todos seriam beneficiados, “liserfire”, termo que quer dizer “deixe fazer”, modelo duramente criticado pelo papa Francisco em sua primeira Carta de Exortação Papal.
Essa modelo de desenvolvimento, aonde o mercado busca o lucro fácil a partir da exploração do outro, em que transformam as pessoas em resíduo humano, que segundo as palavras do próprio Francisco, o individuo humano já teria passado da condição de material descartável para a situação de lixo humano. Esse sistema perverso que visa o lucro excessivo, o enfraquecimento de organismos internacionais multilaterais e humanitários, luta para fortalecer as grandes corporações econômicas cada vez mais globalizadas, tenta diminuir e desqualificar o  papel do estado na promoção do bem estar dos menos favorecidos e excluídos, a exemplo do que assistimos na Europa, em que os mais forte economicamente para manter a hegemonia de suas teses pressionam os governantes de países mais pobres a sacrificarem seu povo para manter o statuquó de uma minoria sedenta por poder, construindo um novo bezerro de ouro, o dinheiro.
Nem precisamos ir tão longe, aqui mesmo no Brasil, assistimos fortes criticas a qualquer ação social de amparo aos excluídos ou a programas de distribuição de renda para as camadas mais desprovidas e grupos de minorias deste país. Nossa imprensa conservadora e a elite reacionária sustentada pelas benesses, ainda provenientes do período colonial se enfurecem com esse modelo de gestão, justamente por tirar deles a possibilidade de explorar essa camada da sociedade mais do que já exploram.

Leia uma pequena reflexão do Papa sobre a realidade ser humano, descrita pelo Papa Francisco em sua Carta de Exortação, “A alegria do Evangelho” que retrata bem a conjuntura que o país de Cuba vive em função de um embargo econômico, imposta a mais de 50 anos por puro capricho das grandes potencia, e que já foi duramente desaprovado na ONU ao longo do tempo:


Nessa linha de raciocínio, mesmo sem mencionar ou fazer comparações com ideologias politicas, o Papa Francisco mostra que o modelo desenvolvimentista adotado por governos progressista na America do Sul, nos últimos anos, seria um modelo para combater a crise econômica que assola o planeta. Pois mesmo não conseguindo crescer acima de 5% como gostaria os que vivem de especulação financeira do mercado perverso e neoliberal, mas mesmo assim, este pouco crescimento está atrelado a ações de distribuição de renda e a programas de inclusão social e de combate a fome do mundo moderno. Mais o defensores daquilo que o Papa Francisco condena, gostaria que o governo elevasse a taxa de crescimento de maneira superficial, o que só seria possível, com o aumento de juros, frouxa as políticas de combate ao desemprego pra aumentar a demanda, diminuir o credito do mercado interno para construção de casas, aquisição de moveis e eletros, além de diminuir os gastos do governo com programas sociais. Isso seria um absurdo, significa o dinheiro no centro das decisões e as pessoas na periferia da política econômica.

UM PARENTESE PARA A CRISE MIGRATORIA NA EUROPA
Hoje a Europa vive uma realidade paradoxal e toma medidas políticas para conter a crise migratória que são no mínimo contraditórias, como pode um conjunto de países mais ricos do mundo, criar um bloco comum de livre circulação de moedas, mas que proíbe e com medidas violentas e desumanas a circulação de pessoas que correm risco de morte. São idosas, mulheres e crianças, que arriscam suas vidas para fugirem da guerra em barcos precários e quando conseguem chegar ao destino almejado, são recebidos com hostilidades, com balas de borrachas, cães agressivos e sofrem todos os tipos de maus tratos. Vale ressaltar que essas guerras foram causadas por esses mesmos países que em busca de riquezas, em sua maioria o petróleo, derrubou governos legítimos, mas que não atendiam seus caprichos, deixando um vácuo de poder, dando espaços para ditadores, milícias armadas  e grupos extremista que massacra os que com eles na concordam
Em sue discurso em Cuba o Papa Francisco deixa bem claro que a desigualdade é fruto de um processo construído socialmente e não, um processo natural em que muitos tentam mostrar pra diminuir a indignação e a revoltas dos que são excluídos, esse sistema perverso chama-se capitalismo, que a partir de uma política neoliberal e uma crença ingênua no mercado tenta repassar que os problemas e as diferenças serão naturalmente resolvidos. Porem, cada vez mais pessoas vão sendo marginalizadas e colocadas em situação de risco alimentar, o que gera todo tipo de violências, como ressaltada pelo Papa. A fome tem que ser trata como um ato de estupro a coletividade, pois ela é comparada a um esperma por entre as pernas da violência que leva a todo tipo de atrocidade. Basta ler o que o Papa Francisco afirma no parágrafo 59 de sua carta de exortação:
Francisco clama: “Não à desigualdade social que gera violência”
59. Hoje, em muitas partes, reclama-se maior segurança. Mas, enquanto não se eliminar a exclusão e a desigualdade dentro da sociedade e entre os vários povos será impossível desarraigar a violência. Acusam-se da violência os pobres e as populações mais pobres, mas, sem igualdade de oportunidades, as várias formas de agressão e de guerra encontrarão um terreno fértil que, mais cedo ou mais tarde, há-de provocar a explosão. Quando a sociedade – local, nacional ou mundial – abandona na periferia uma parte de si mesma, não há programas políticos, nem forças da ordem ou serviços secretos que possam garantir indefinidamente a tranquilidade. Isto não acontece apenas porque a desigualdade social provoca a reação violenta de quantos são excluídos do sistema, mas porque o sistema social e econômico é injusto na sua raiz. Assim como o bem tende a difundir-se, assim também o mal consentido, que é a injustiça, tende a expandir a sua força nociva e a minar, silenciosamente, as bases de qualquer sistema político e social, por mais sólido que pareça. Se cada ação tem consequências, um mal embrenhado nas estruturas duma sociedade sempre contém um potencial de dissolução e de morte. É o mal cristalizado nas estruturas sociais injustas, a partir do qual não podemos esperar um futuro melhor. Estamos longe do chamado “fim da história”, já que as condições de um desenvolvimento sustentável e pacífico ainda não estão adequadamente implantadas e realizadas.


5.12.2017

IGEPREV: A beira de um colapso.

    

    Só pra entender um pouco, o IGEPREV se sustenta com as contribuições do ente federativo, dos segurados ativos, dos segurados inativos e dos pensionistas; das receitas decorrentes de investimentos e patrimoniais; os valores recebidos a título de compensação financeira, em razão do  § 9º do art. 201 da Constituição Federal; os valores aportados pelo ente federativo; as demais dotações previstas no orçamento federal, estadual, distrital e municipal; e outros bens, direitos e ativos com finalidade previdenciária, que de acordo com  Presidente do Órgão, Dr. Jacques Silva, em 2016 o patrimônio liquido do instituto atingiu a marca de 4.093112.846,11.

ROMBO

      Segundo estudos apresentados pela atual gestão para as entidades e centrais presente na reunião, o rombo é de aproximadamente 2,9 bilhões levando se em conta tanto o que foi perdido de investimentos em fundos podres, quanto o que se deixou de lucra em função desses investimentos temerários. ainda pela fala do presidente em 2015 verificou-se o investimento de 1,4 bilhões em fundos que não tem saúde financeira, que ao todo chegam a 47 instituições temerárias. Fora esse prejuízo relata acima o IGEPREV já contabilizava um rombo de 500 milhões no período de 2011 a 2014, investimento que foram feito quando o Ex-secretário de governo da gestão anterior, Eduardo Siqueira Campos, assumiu a Presidencial do Conselho Administrativo e Fiscal, por um curto período de tempo.
     Para se ter uma idéia da irresponsabilidade do ex-secretário com o recurso público, a gestão anterior investiu cerca de 430 milhões numa rede de Churrascaria chamada Porcão que sequer tem ativos como prédios próprios, pois todos eram alugados, destes, 130 milhões foram resgatados ainda na gestão passada, mas não se sabe pra onde foram, ja o restante está contabilizado, mas perspectiva de resgate. Fato é que 50% dos 4 bilhões do patrimônio do IGEPREV estão perdidos por falências de fundos podres e/ou em fundos sem possibilidade de resgate, ameaçando o pagamento de pensões e benefícios.

MEDIDAS E REESTRUTURAÇÃO NA GESTÃO
  
      O Presidente apresentou medidas que tem adotado para melhoras a gestão do Instituto, sobretudo na política de investimento, fazendo opção por fundos de bancos de credibilidade no mercado, a exemplo do banco do Brasil e da Caixa Econômica, além de outros da iniciativa privada , que apesar do rendimento não ser tão alto, mas que certamente terá o retorno e o resgate seguro. o Órgão também esta realizando sindicância nos processos de investimentos, inclusive com viagem para vistoria em locus de impedimentos que o governo é societário, recadastramento de pensionista e aposentados, demissão de servidores envolvidos com ilícitos entre outras. 
     Nesse processo, as entidades representantes dos trabalhadores apresentou um proposta que incorpora no Conselho Administrativo e Fiscal, apenas servidores efetivos do órgão e representante da classe trabalhadora, para que os servidores do estado não fique refém e a mercê de oportunista. O Presidente do Instituto ficou de apresentar o minuta da proposta o governador do Estado e marcar nova reunião com as entidade classistas daqui a 30 dias. Na ocasião o Dr. Jacques Silva não descartou a possibilidade de aumento da alíquota de contribuição de previdenciária de 11% para 12%.








Arquivo das materias