9.05.2013

Conceição do Tocantins: Refém do medo e da violência.





É inacreditável, mais o município de Conceição do Tocantins, com aproximadamente 4187 habitantes segundo o ultimo censo, localizada a 315 km da capital do estado, vive um momento de violência, tornando seus moradores, principalmente os mais idosos, refém do medo. O consumo altíssimo de drogas como a maconha, cocaína e o craque, bem como a sua comercialização não era novidade para a população, porem, a situação vem se agravando gradativamente e gerando uma sensação de insegurança e impunidade na cidade. Numa cidade com características interiorana, em que todos conhecem quase todo mundo, o medo e a violência está tomando conta da cidade, por causa dos pequenos delitos que não foram contidos no seu inicio, por circunstâncias diversas, entre elas; ausência de uma delegacia e de um delegado de policia, a não realização de flagrantes desses delitos, a omissão do poder público em relação as politicas de gestão junto ao estado para estabelecer uma politica repressora ao trafico e a criminalidade, falta de planejamento integrado entres as Secretarias municipais e outros órgãos responsável pela prevenção.
O resultado deste cenário de insegurança é o arrombamento de mais de 15 residências, furtos a mais de 08 estabelecimentos comerciais, sede do próprio poder público foi alvo de furto de material de informática, além de assalto a mão armada ao único posto de combustível da cidade, aonde o criminoso com um revolver rendeu o funcionário no banheiro e depois de roubar sai andando tranquilamente. O Roubo de gado sempre foi algo que preocupou os pequenos produtores, mas agora, suas residências também passaram a ser invadidas. Outra queixa dos moradores são os sons que causam perturbação da ordem pública e incomodo a que quer gozar de seu descanso, exemplo dos serviços de propagandas e informações que acontecem antes do horário permitido por lei. Mas são os sons automotivos os que mais tiram o sono da população, pois numa cidade pequena como a nossa, qualquer carro que liga seu mecanismo de som em autos decibéis nas madrugadas silenciosas é o suficiente para acordar quase toda população e, isso está acontecendo sem nenhum constrangimento de que faz.
Toda essa sensação que beira a um contexto de terra de ninguém tem levado a situações extremadas, com brigas frequentes com ferimentos evolvendo armas brancas e de fogo, resultando em mortes trágicas e sofrimentos para as famílias. Presenciei dois episódios lamentáveis envolvendo os pais de famílias da cidade, o primeiro, aconteceu quanto 15 trabalhadores teve que deixar suas casas pra buscar trabalho em outo estado, pois na mesma noite em que eles embarcaram na rodoviária, foram relatada a tentativa de invasão em três casas, justamente por saberem que ali só encontravam suas esposas e seus filhos pequenos. Noutro, estava de uma formação em Palmas, quando encontrei um conhecido que estava trabalhando há dois meses na construção de um balneário no  município de Natividade, com remuneração de R$ 1.800,00 mensal, mas que se viu obrigado a retornar, pois sua residência foi invadida e sua mulher está em estado de nervo em principio de depressão. Moradores já não saem para o lazer noturno com receio de terem suas casas invadidas. Lamentável.

Grito de socorro da comunidade
Comoção no sepultamento de jovem Alex
Após um crime bárbaro envolvendo pessoas da mesma família, a comunidade realizou uma caminhada pela paz, ações fundamentais, mas que apesar de serem validas e louvável, elas representam apenas uma grito de socorro da sociedade ao poder público, podem, se bem aproveitadas servir como parecerias essências na luta contra a violência. Porem, quando ações não governamentais dessa natureza se sobressaem, significa que o poder público municipal e estadual não está cumprindo com suas responsabilidade com  políticas de segurança eficiente e eficaz contra a criminalidade e a violência. Pois há um entendimento de que cabe aos órgãos públicos municipais e estaduais a responsabilidade de politicas integradas e competentes de repreensão e prevenção.  Mas o que se observa é a ausência dessas politicas como indutora dessas ações, de forma planejada que possa se transformar em programas eficientes de combate e monitoramento do crime, colocando prioritariamente as crianças e os adolescentes como alvos de ações preventivas. Começando com levantamento que visem entender os condicionantes de violência nas escolas, nas praças, na depredação do patrimônio público, objetivando um dialogo com a comunidade na elaboração de ações que proporcione redução da violência.

E qual o papel do estado e do município diante desse cenário? 
 As eleições municipais aconteceram apouco mais de seis meses e diversos jornais noticiam que para a maioria dos eleitores, a segurança pública passou a ser uma de suas principais preocupações, superando temas que, tradicionalmente, ocupavam esse lugar, tais como saúde, educação e pobreza. Mas será mesmo que os municípios possui função na área de segurança pública? A Constituição Federal, em seu art. 144, estabelece que “a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: polícia federal; polícia rodoviária federal; polícia ferroviária federal; polícias civis; polícias militares e corpos de bombeiros militares”. Ou seja, lendo apenas a nossa constituição, ficamos com a impressão de que a segurança pública é um problema de polícia. Então, isso equivale a dizer que apenas as polícias possuem competência para lidar com os problemas do crime e da insegurança? Será que os municípios nada podem fazer em termos de prevenção ao crime”?
Como as gestões municipais de regra e com raras exceções tem a cultura de não investir na prevenção, assim como na saúde, que prefere investir na doença e não em saúde preventiva, na segurança pensa-se muito na repreensão e não na prevenção, por isso, percebe um apego muito grande dos gestores municipais a letra fria da lei para justificar a omissão nessa área. No entanto, os gestores municipais podem, devem e tem como implantar em suas cidades, uma politica, que integrada às demais instancias e órgãos, podem em muito amenizar o problema da criminalidade que tanto assola as nossas famílias.
Se o orçamento é limitado como alegam muitos, os gestores têm que usa da criatividade e do planejamento para elaborar suas politicas, criar uma Coordenadoria para a área ligada a uma Secretaria existente, constituindo o Conselho Municipal de Segurança, para dialogar com a sociedade, além de criar uma rede de apoio a partir de experiências e instancia existentes, como o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Conselho Tutelar, secretaria da Juventude, os Conselhos Escolares, entre outras instancias, ampliando assim as ações a serem desenvolvidas. A guarda municipal é outro exemplo de ação que o município pode ter na área da segurança pública. Apesar de ela ter a função de proteção do patrimônio público, sua presença tende a evitar o cometimento de crimes, por ser constituída de indivíduos uniformizados, aumentando a sensação de segurança do cidadão que passa pela via pública e se sente protegido com a presença de tal profissional. Basta que os assessores diretos e indiretos da gestão pública municipal façam valer pelo que recebem, colocando em pratica o exercício da reflexão das demandas de suas respectivas áreas, para elaborar as politicas necessárias. Gostaria que esse artigo não fosse visto como uma critica depreciativa, ou uma afronta a gestão municipal, mas com uma pequena contribuição que visa contribuir para o debate de ações concretas contra a criminalidade e a insegurança em nossa querida CKO.

Vitória do Mais Médicos é um lição para o PT e o governo



A marcha vitoriosa do Mais Médicos continua. A segunda etapa de inscrições no programa teve 3.016 profissionais inscritos. Destes, 1.414 têm diploma do Brasil e 1.602 são formados no exterior.

E mais 514 municípios e 25 distritos indígenas aderiram ao programa. Agora, a demanda por médicos passou para 16.635. Algumas dessas vagas serão preenchidas por médicos inscritos na primeira etapa.

Ontem, na apresentação de médicos da primeira etapa, parte não apareceu, indicando boicote ao programa. Mas isso não será um entrave ao Mais Médicos, esclareceu o ministro da Saúde, Alexandre Padilha: “Esse processo de inscrição e o que ocorreu na chegada dos médicos brasileiros ontem [o possível boicote] só reforça a importância de termos estratégias variadas para trazer profissionais médicos de outros países. Temos um número insuficiente hoje, sobretudo para dar conta da demanda de atenção básica no país”.

O programa vem recebendo o apoio dos governadores e prefeitos, além, claro do povo. A derrota da oposição –  que não fala mais do programa – , da grande mídia e da direita política que não aprende é uma lição para o PT e o governo.

Quando enfrentamos o preconceito da elite – sem medo da mídia, das pressões de certas corporações, da gritaria de certa direita e mesmo da oposição, nós vencemos.

04 set 2013/1 Comment/ Blog do Zé /Por Zé Dirceu 
http://www.zedirceu.com.br/vitoria-do-mais-medicos-e-um-licao-para-o-pt-e-o-governo/

9.04.2013

As desventuras do príncipe FHC




Livro sobre a compra de votos para a emenda da reeleição e o caso extraconjugal de FHC alvoroçam os tucanos. Por Leandro Fortes 

Segundo o relato do ex deputado Narciso Mendes, centenas de parlamentares veneram seus votos por 200 mil reais a cabeça

A obra chega às livrarias no sábado 31, mas antes mesmo de sua publicação tem causado desconforto no ninho tucano. Luiz Fernando Emediato, publisher da Geração Editorial, responsável pela edição, tem recebido recados. O último, poucos dias atrás, foi direto: um cacique do PSDB telefonou ao editor para pedir o cancelamento do livro e avisou que a legenda havia contratado um advogado para impedir a publicação, caso o apelo não fosse atendido.
Tanto alvoroço deve-se ao lançamento de O Príncipe da Privataria – A história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso ganhou sua reeleição, do jornalista Palmério Dória. O título da obra faz alusão à alcunha de “príncipe dos sociólogos”, sugestão de amigos do ex-presidente, e ao termo privataria, menção ao processo de privatização comandado pelo PSDB nos anos 1990 e eternizado por outra obra da Geração Editorial, A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr.
Há razão para os temores dos aliados de FHC. Na obra, Dória reconstituiu um assunto que os tucanos prefeririam ver enterrado: a compra de votos no Congresso para a emenda da reeleição que favorecia o ex-presidente. E detalha o “golpe da barriga” que o deixou refém das Organizações Globo, em especial, e do resto da mídia durante seus dois mandatos.
A maior novidade é a confirmação da identidade do Senhor X, a fonte anônima responsável pela denúncia do esquema de compra de votos para a emenda da reeleição. O ex-deputado federal Narciso Mendes, do PP do Acre, precisou passar por uma experiência pessoal dolorosa (esteve entre a vida e a morte depois de uma cirurgia) para aceitar expor-se e contar novos detalhes do esquema.
A operação, explica Mendes no livro, foi montada para garantir a permanência de FHC na Presidência e fazer valer o projeto de 20 anos de poder dos tucanos. Para tanto, segundo o ex-parlamentar, foram subornados centenas de parlamentares, e não apenas a meia dúzia de gatos-pingados identificados pelo jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de S.Paulo, autor das reportagens que apresentaram em 1997 as gravações realizadas pelo Senhor X, apelido criado pelo repórter para preservar a identidade do colaborador, então deputado do antigo PPB.
Os mentores da operação que pagou 200 mil reais a cada deputado comprado para aprovar a reeleição, diz o Senhor X, foram os falecidos Sérgio Motta, ex-ministro das Comunicações, e Luís Eduardo Magalhães, filho de Antonio Carlos Magalhães e então presidente da Câmara dos Deputados. Em maio de 1997, a Folha publicou a primeira reportagem com a transcrição da gravação de uma conversa entre os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre. No áudio, a dupla confessava ter recebido dinheiro para votar a favor da emenda. Naquele momento, o projeto tinha sido aprovado na Câmara e encaminhado para votação no Senado.
À época, a oposição liderada pelo PT tentou instalar uma CPI para apurar as denúncias. Mendes resume os acontecimentos a Dória e ao jornalista Mylton Severiano, que participou das entrevistas com o ex-deputado em Rio Branco: “Nem o Sérgio Motta queria CPI, nem o Fernando Henrique queria CPI, nem o Luís Eduardo Magalhães queria CPI, ninguém queria. Sabiam que, estabelecida a CPI, o processo de impeachment ou no mínimo de anulação da emenda da reeleição teria vingado, pois seria comprovada a compra de votos”.
E assim aconteceu. A denúncia foi analisada por uma única comissão de sindicância no Congresso, que apresentou um relatório contrário à instalação de uma comissão parlamentar de inquérito. O assunto foi enviado ao Ministério Público Federal (MPF), então sob o comando de Geraldo Brindeiro. O procurador fez jus ao apelido de “engavetador-geral”, nascido da sua reconhecida leniência em investigar casos de corrupção do governo FHC. O MP nunca instalou um processo de investigação, a mídia nunca demonstrou o furor investigatório que a notabilizaria nestes anos de administração do PT e o Congresso aprovou a emenda, apesar da fraude.
O Príncipe da Privataria tenta reconstituir os passos da história que levou uma repórter da TV Globo em Brasília, a catarinense Miriam Dutra, a um longo exílio de oito anos na Europa. Repleta de detalhes, a obra reconstituiu o marco zero dessa trama, “nalgum dia do primeiro trimestre de 1991”, quando o jornalista Rubem Azevedo Lima, ao caminhar por um dos corredores do Senado, ouviu gritos do gabinete do então senador Fernando Henrique Cardoso. “Rameira, ponha-se daqui pra fora!”, bradava o então parlamentar, segundo relato de Lima, ex-editorialista da Folha de S.Paulo, enquanto de lá saía a colega da TV Globo, trêmula e às lágrimas.
A notícia de um suposto filho bastardo não era apenas um problema familiar, embora não fosse pouco o que o tucano enfrentaria nessa seara. A mulher traída era a socióloga Ruth Cardoso, respeitada no mundo acadêmico e político. O caso extraconjugal poderia atrapalhar os planos futuros do senador. Apesar de se apresentar como um “presidente acidental”, em um tom de desapego, FHC sempre se imaginou fadado ao protagonismo na vida nacional.
Escreve Dória: “Entra em cena um corpo de bombeiros formado por Sérgio Motta, José Serra e Alberico de Souza Cruz – os dois primeiros, cabeças do “projeto presidencial”; o último, diretor de jornalismo da Rede Globo e futuro padrinho da criança”. Motta e Serra bolaram o plano de exílio da jornalista, mas quem tornou possível a operação foi Souza Cruz, de atuação memorável na edição fraudulenta do debate entre Collor e Lula na tevê da família Marinho às vésperas do segundo turno. A edição amiga, comandada diretamente por Roberto Marinho, dono da emissora, e exibida em todos os telejornais do canal, levaria o “caçador de marajás” ao poder. Acusado de corrupção, Collor renunciaria ao mandato para evitar o impeachment.
Miriam Dutra e o bebê foram viver na Europa e o caminho político de FHC foi novamente desinterditado. Poucos anos depois, ele se tornaria ministro da Fazenda do governo de Itamar Franco, surfaria no sucesso do Plano Real, a ponto de renegar a importância do falecido ex-presidente na implementação da estabilidade monetária no País, e venceria a eleição de 1994 no primeiro turno.
Por muito tempo, apesar de o assunto circular nas principais rodas políticas de Norte a Sul, Leste e Oeste, imperou nos principais meios de comunicação um bloqueio a respeito do relacionamento entre o presidente e a repórter. Há um pressuposto não totalmente verdadeiro de que a mídia brasileira evita menções à vida particular dos políticos, ao contrário das práticas jornalísticas nos Estados Unidos e Reino Unido. Não totalmente verdadeiro, pois a regra volta e meia é ignorada quando se trata dos adversários dessa mesma mídia.
No fim, o esforço para proteger FHC mostrou-se patético. Só depois da morte de Ruth Cardoso, em 2008, o ex-presidente decidiu assumir a paternidade do filho da jornalista. Mas um teste de DNA, feito por pressão dos herdeiros do tucano, provou que a criança não era dele.
Dória entrevistou inúmeras personalidades, entre elas o ex-presidente da República Itamar Franco, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes e o senador Pedro Simon, do PMDB. Os três, por variadas razões, fizeram revelações polêmicas sobre FHC e o quadro político brasileiro. Há outras declarações pouco abonadoras da conduta do ex-presidente. A obra trata ainda do processo de privatização, da tentativa de venda da Petrobras e do plano de entrega da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil ao setor privado. “O livro mostra que FHC é um caso de crime continuado”, resume o autor.

http://www.cartacapital.com.br/revista/764/as-desventuras-do-principe-3780.html/view

9.02.2013

Governador Siqueira Campos foi decisivo na eleição de Taipas

       O municipio de Taipas do Tocantins, a 350 quilômetros de Palmas, elegeu seu mais novo prefeito, o ex-prefeito Joaquim Carlos Azevedo (PSD) obteve 731 votos, sendo eleito com 50,24% dos votos válidos.  numa eleição apertada em que a diferença para a prefeita em execicio foi de apenas  39 votos. As pessoas que acompanharam essa disputa acirra  ironizam que a ida do Governandor Siqueira Campos ao palanque da adversária foi fator primordial para decisão em prol de Joaquim Carlos, pois, sua avaliação perante a população é autamente negativa.
      O prefeito eleito em 2012, Orlando Proência, que teve seu diploma cassado por abuso de poder político, deve estar profundamente frustado, pois foi justamente por uma ação movida pelo prefeito eleito Joaquim Carlos que teve seu mandato interropido. Orlando empenhou-se pessoalmente na campanha da Candidta Maria, que não obteve sucesso esperada. Isso segnifica uma dupla derrota.

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