10.16.2013

Aécio repete FHC: fala mal do Brasil no exterior e acena com privataria na Caixa e no BB


O banqueiro dono do BTG Pacual, André Esteves, não esconde de interlocutores próximos o sonho de arrematar o controle acionário de algum dos grande bancos estatais brasileiros – Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil – caso um governo privatista resolva vendê-los. Não por acaso, junto com seu sócio tucano Pérsio Arida, um dos ícones das polêmicas privatizações no governo FHC, promoveu uma conferência em Nova York sobre investimentos cujo palestrante principal foi Aécio Neves, o pré-candidato tucano que tem defendido toda e qualquer privatização realizada de 1995 a 2002, mesmo a polêmica venda da Vale a preço pífio, subavaliada, e o sistema Telebrás, arrecadando menos do que o valor investido nas teles ainda estatais, para saneá-las.

Aécio, em sua palestra, não chegou a prometer diretamente privatizar a Caixa e o Banco do Brasil, mas não faltaram indiretas quando criticou os governos Lula e Dilma por terem descontinuado pilares da política econômica de FHC e por fazerem o que ele chamou de “intervenção estatal”. Para bom entendedor, meia palavra basta. Afinal, como os dois governos petistas preservaram a estabilidade da moeda no controle da inflação, sobra a interrupção da privatização do controle acionário de empresas estatais estratégicas.

No setor financeiro, os bancos estatais voltaram a crescer e ganhar fatias de mercado nos governos do PT. Aliás, durante o governo FHC, o “Memorando de Política Econômica”, de 08/03/1999, do Ministério da Fazenda ao Fundo Monetário Internacional (FMI), dizia explicitamente que o plano era deixar o mercado bancário nas mãos dos bancos privados, seja privatizando parcialmente os bancos públicos, seja tornando-os bancos de segunda linha. Felizmente o governo tucano não conseguiu concluir seu plano, pois os bancos públicos foram fundamentais para salvar o Brasil dos efeitos da crise internacional, quando sumiram as linhas de créditos nos bancos privados em 2008. Além disso, sem bancos públicos disputando o mercado também não seria possível baixar significativamente os juros ao consumidor e às empresas, como ocorreu em 2012.

O presidenciável tucano repetiu também um velho costume tucano: falar mal do Brasil no exterior. FHC era useiro e vezeiro nisso. Parece que achava chique.

Aécio, no linguajar tucanês que muitas vezes não tem compromisso com a realidade, disse que “o Brasil se tornou pouco confiável”. Ora, basta olhar o risco-Brasil na era tucana e agora para confirmar que uma declaração destas seria adequada apenas como piada.

O tucano criticou um dos maiores sucessos brasileiros na última década: o crescimento do consumo pela inserção de milhões de brasileiros que saíram da pobreza para ingressar na nova classe média. Criticou também a expansão do crédito, com mais gente tendo acesso a financiamentos, como pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Criticou o que ele chama de “intervencionismo” no setor energético, a renovação negociada da concessão de hidrelétricas tendo como contrapartida a redução na conta de luz, que beneficia não apenas o cidadão em sua residência, mas também a indústria que tem a eletricidade como insumo nos custos de produção.

O discurso soou como música para especuladores que gostam de ver aquilo que desejam comprar depreciado, para comprar barato. O preocupante é quando trata-se do patrimônio do povo brasileiro e esse discurso vem de um candidato a presidente da República. Certamente capta investidores interessados em financiar candidatos para depois recuperar o investimento feito na campanha eleitoral através de negócios privilegiados com o Estado. Os antecedentes dos cartéis que pagavam propinas a autoridades dos governos tucanos paulistas por contratos no Metrô, inclusive para financiar campanhas do PSDB, delatados pela multinacional Siemens, recomendam cuidado redobrado com esse discurso de Aécio Neves.
 

MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO
 
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2013/10/09/aecio-fala-mal-do-brasil-em-ny-como-fhc/

10.11.2013

Criança e um papo cabeça>



encontrie esse texto na internet e achei interessante, por isso to reproduzindo aqui no nosso blog. Uma dica pra se refletir sobre as brincadeiras ludicas e musiquinhas pra ninar.

E aí, véio?
- Beleza, cara?
- Ah, mais ou menos. Ando meio chateado com algumas coisas.
- Quer conversar sobre isso? – É a minha mãe. Sei lá, ela anda falando umas coisas estranhas, me botando um terror, sabe?
- Como assim?
- Por exemplo: há alguns dias, antes de dormir, ela veio com um papo doido aí. Mandou eu dormir logo senão uma tal de Cuca ia vir me pegar. Mas eu nem sei quem é essa Cuca, pô. O que eu fiz pra essa mina querer me pegar? Você me conhece desde que eu nasci, já me viu mexer com alguém?
- Nunca.
- Pois é. Mas o pior veio depois. O papo doido continuou. Minha mãe disse que quando a tal da Cuca viesse, eu ia estar sozinho, porque meu pai tinha ido pra roça e minha mãe passear. Mas tipo, o que meu pai foi fazer na roça? E mais: como minha mãe foi passear se eu tava vendo ela ali na minha frente? Será que eu sou adotado, cara?
- Sabe a sua vizinha ali da casa amarela? Minha mãe diz que ela tem uma hortinha no fundo do quintal. Planta vários legumes. Será que sua mãe não quis dizer que seu pai deu um pulo por lá?
- Hmmmm. pode ser. Mas o que será que ele foi fazer lá? VIXE! Será que meu pai tem um caso com a vizinha?
- Como assim, véio?
- Pô, ela deixou bem claro que a minha mãe tinha ido passear. Então ela não é minha mãe. Se meu pai foi na casa da vizinha, vai ver eles dois tão de caso. Ele passou lá, pegou ela e os dois foram passear. É isso, cara. Eu sou filho da vizinha. Só pode!
- Calma, maninho. Você tá nervoso e não pode tirar conclusões precipitadas.
- Sei lá. Por um lado pode até ser melhor assim, viu? Fiquei sabendo de umas coisas estranhas sobre a minha mãe.
- Tipo o quê?
- Ela me contou um dia desses que pegou um pau e atirou em um gato. Assim, do nada. Puta maldade, meu! Vê se isso é coisa que se faça com o bichano!
- Caramba! Mas por que ela fez isso?
- Pra matar o gato. Pura maldade mesmo. Mas parece que o gato não morreu.
- Ainda bem. Pô, sua mãe é perturbada, cara..
- E sabe a Francisca ali da esquina?
- A Dona Chica? Sei sim.
- Parece que ela tava junto na hora e não fez nada. Só ficou lá, paradona, admirada vendo o gato berrar de dor.
- Putz grila. Esses adultos às vezes fazem cada coisa que não dá pra entender.
- Pois é. Vai ver é até melhor ela não ser minha mãe, né? Ela me contou isso de boa, cantando, sabe? Como se estivesse feliz por ter feito essa selvageria. Um absurdo. E eu percebo também que ela não gosta muito de mim. Esses dias ela ficou tentando me assustar, fazendo um monte de careta. Eu não achei legal, né. Aí ela começou a falar que ia chamar um boi com cara preta pra me levar embora.
- Nossa, véio. Com certeza ela não é sua mãe. Nunca que uma mãe ia fazer isso com o filho.
- Mas é ruim saber que o casamento deles é essa zona, né? Que meu pai sai com a vizinha e tal. Apesar que eu acho que ele também leva uns chifres, sabe? Um dia ela me contou que lá no bosque do final da rua mora um cara, que eu imagino que deva ser muito bonitão, porque ela chama ele de “Anjo”. E ela disse que o tal do Anjo roubou o coração dela. Ela até falou um dia que se fosse a dona da rua, mandava colocar ladrilho em tudo, só pra ele pode passar desfilando e tal.
- Nossa, que casamento bagunçado esse. Era melhor separar logo.
- É. só sei que tô cansado desses papos doidos dela, sabe? Às vezes ela fala algumas coisas sem sentido nenhum. Ontem mesmo veio me falar que a vizinha cria perereca em gaiola, cara. Vê se pode? Só tem louco nessa rua.
- Ixi, cara. Mas a vizinha não é sua mãe?
- Putz, é mesmo! Tô ferrado de qualquer jeito.

10.10.2013

EM CONCEIÇÃO MINHA CASA, MINHA VIDA É PARA A ETERNIDADE


15 casas em ponto de madeira

Em Muitas ocasiões se veem criticas aos Programas do Governo Federal, que são acusados de estimular os mais desabonados ao comodismo em outras vezes, de morosidades em suas consecuções e execuções. Parte das criticas são infundadas e de caráter meramente de politicas partidária. Mas em outras são em partes verdadeiras e se devem a falda de gestão na ponta dos programas, que são de responsabilidade dos estados e municípios que firmam parceria a partir de convênios assinados, como por exemplo, os jovens que são contemplados no Pro-Jovem e os pais do Bolsa Família que deveria passar por cursos, qualidade da frequência dos alunos do programa, execução da Minha Casa Minha Vida, Agua Para Todos, entre outros tantos.
15 casas faltando acabamento hidráulico
Em conceição do Tocantins o Programa de Moradia deveria chamar MINHA CASA, MINHA VIDA PARA A ETERNIDADE, pois em função da demora na conclusão da construção das unidades, pela Savana Construtora e Incorporadora Ltda, que teve seu Presidente, Lindomar Borges, poderá comparecer à Assembleia Legislativa do Tocantins para prestar esclarecimentos sobre a paralisação de obras em unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. Isso acontece em parte em função da empresa ganhar a concorrência das obras e sub-empreitar a preços abaixo do valor de mercado, pois segundo o responsável pelas construções no município, Aurelino Francisco (Lé), só estaria terminando as primeira 15 unidades para não ficar no prejuízo.
São 15 (quinze ) casas em fase de acabamento hidráulico e elétrico, mais 15 (quinze) em ponto de emadeiramento, além de mais quarentas que nem tem previsão de iniciar.  O responsável pelas primeiras trintas casas não soube precisar os atrasos na obra, mas segundo ele a espera do cronograma de entrega de material como telha, canos e fios para as demais cidades do sudeste, para dai passa por aqui, contribui para a prorrogação da entrega. Prorrogação esta que é um absurdo e que já está causando todo tipo de prejuízo, primeiro que das 25 casas quase prontas, seis tiveram suas portas arrobadas e roubadas o material hidráulico, que de acordo uma fonte que não quis se revelar já se sabe até quem é a pessoa que furou e que comprou o material. Outro prejuízo é o impacto na esperança das pessoas que foram contempladas, pois esses benefícios representam muito mais que moradia, representa dignidade para as pessoas, dando a ela a possibilidade de humanização de suas vidas, ao exemplo de seu Messias Cardoso, um senhor com mais de 80 anos, que vi regrando as plantinhas plantadas em uma da unidade, da qual foi contemplado. Lamentável.
Portas arrombadas e casas furtadas
Por isso, é responsabilidade das autoridades constituídas do município fazerem gestão juntos aos órgãos de execução, fiscalização e financeiros desse programa para agilizar a conclusão dessas casas e suas entregas. Cabe porem, a atual gestão tomar para si a responsabilidade de encabeçar esse movimento, pois segundo o Conselho Habitacional, no ano passado o município tinha um déficit 300 moradia.
Portanto, uma pergunta é inevitável. Por que deixar a conclusão dessas casas e varias outras obras e entregas de benefícios para o ano que vem, justamente no ano? São vários casos, estado a fora, com os mais de 11 mil reservatórios destinados aos municípios do sudeste tocantinense que custaram ao governo de Tocantins e ao Ministério da Integração Nacional quase R$ 70 milhões. Segundo informação de um dos secretários municipais, 750 reservatórios seriam para o município de Conceição do Tocantins. Esses passaram a seca toda amontoados em Arraias, enquanto o povo clama por miseras gostas de aguas, principalmente para a criação que é a que mais sofre, podemos ver sertanejos sofrendo duplamente pela falta de agua e com os sofrimento de seus animais que morrem a mingua.
O diretor da Agência Tocantinense de Saneamento garante que os reservatórios serão instalados em breve e que ninguém vai ficar sem água. “Aqueles em que vierem a receber após o período das chuvas, elas receberão a cisternas cheias, trataremos essa água e deixaremos as cisternas cheias durante o esse período da estiagem para essas futuras famílias”, explica o diretor da Agência Tocantinense de Saneamento, Péricles de Andrade Alves.
Quando lançou o projeto das cisternas, o governo do estado do Tocantins prometeu começar a entrega no fim de abril - mas a população ainda não recebeu nenhuma unidade. Agora, o governo se comprometeu a iniciar a distribuição a partir de novembro (coenxãoto.com.br)
Francamente senhores gestores, no período chuvoso, caminhões não transitam nossas estradas rurais, só com as chuvas preliminares já vimos carros pipas atolarem, devido a precariedade das estradas vicinais. Certo é que eles vão ser distribuídos no período de plantar ilusões para colher votos em outubro de 2014. TIVE SEDE E NÃO ME DESTE DE BEBER.



 DESCASO TOTAL COM QUE MAIS PRECISA
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10.09.2013

O acordo Marina Silva-Eduardo Campos continua no centro das análises políticas e vai seguir assim por vários meses


Representa, na prática, uma tentativa de formar uma chapa competitiva para enfrentar Dilma Rousseff, até hoje com 38% das intenções de voto, contra 32% da soma dos adversários.

Ninguém sabe o que vai acontecer com essa aliança. Ninguém imaginava uma operação dessas há uma semana. É possível avaliar alguns pontos:

1.     A primeira constatação é óbvia, mas necessária. Além de Dilma, eleita com a mão de Lula, são dois ex-ministros de seu governo que se uniram para disputar seu legado em 2014. Para quem passou os últimos anos falando no fim do “lulismo”, é a oportunidade de uma autocrítica. Mesmo fora do PT, mesmo no campo adversário do governo que Lula ajudou a eleger, é a sua herança que se disputa e projeta como a grande presença na política brasileira em 2014 e quem sabe nos próximos anos. Quem gosta de comparações históricas irá encontrar poucos exemplos parecidos.

2.     A grande pergunta de hoje é saber se Marina Silva tem liderança a ponto de transferir todos os seus votos para quem escolheu. Lula escolheu Dilma em 2010 e foi capaz de fazer dela a nova presidente da República. Mas Marina não é Lula. Além disso, Lula e Dilma têm a mesma história, vinham do mesmo partido e partilhavam o mesmo governo. Era possível dizer que esse apoio representava uma continuidade política. Não se pode dizer a mesma coisa sobre Marina e Eduardo Campos. Até outro dia eram adversários. E estariam concorrendo em caminhos paralelos até o primeiro turno se Marina tivesse conseguido legalizar a rede. Seus eleitores sabem disso. Se Eduardo Campos não se mostrar um concorrente competitivo, a base de Marina irá aceitar passivamente uma situação secundária?

3.     Embora apresentado como pacto programático, por enquanto os dois firmaram um acordo pragmático. Estão unidos pela vontade de derrotar Lula-Dilma de qualquer maneira, opção menos evidente em Eduardo Campos, mas escancarada pela linguagem de oposição venezuelana de Marina Silva. Falta chegar a acordos importantes, porém. O governador de Pernambuco tem uma história desenvolvimentista, que, deixando de lado lendas infanto-juvenis, é diferente e até oposta a todo programa de sustentabilidade conhecido. Enquanto Marina Silva é adversária de usinas hidroelétricas, o PSB tem lideranças a favor de pesquisas nucleares. Eduardo Campos é aliado do agronegócio, enquanto Marina é adversária. A história política do país está repleta de acordos entre contrários. A questão é conseguir fazer pactos dessa natureza sem perder a credibilidade junto aos próprios eleitores.

4.     Acho provável que ocorram algumas mudanças nas pesquisas, que terão efeitos políticos importantes. Nos primeiros levantamentos, Dilma deve ficar com uma vantagem maior. É matemática. Sem a concorrente mais votada, o bolo de votos disponíveis será redividido entre os candidatos que restaram. A pergunta política envolve o que irá acontecer nas próximas semanas e meses. Eduardo deve ficar em segundo? Parece possível, mas não se vê como poderá fazer isso sem superar um problema que já derrubou muitos candidatos que pareciam imbatíveis – o tempo de propaganda na TV.

5.     O destino de Eduardo Campos irá depender não só de Marina, mas também de Aécio Neves. Aliado no bloco oposicionista, o candidato do PSDB é o alvo a abater por Eduardo Campos-Marina. Ou Aécio assume uma vantagem confortável entre os oposicionistas, o que parece muito mais complicado de ocorrer, agora. Ou terá de sair da frente para a dupla subir. Isso só será possível com um acordo pelo alto, envolvendo mudanças e benefícios, o que não é fácil entre os tucanos. O sucesso de Campos-Marina pode levar Aécio a se interessar em disputar o governo de Minas, onde o PT pode se transformar numa ameaça real pela primeira vez. Em qualquer caso, a possibilidade de ficar fora do segundo turno, pela primeira vez desde 1994, seria uma difícil posição para o PSDB. 


http://www.conversaafiada.com.br/politica/2013/10/08/pml-blablarina-nao-e-o-lula/

10.08.2013

A atual gestão planeja os proximos quatro anos para o municipio.



Ontem aconteceu no Centro comunitário Jesus Bom Pastor uma audiência pública para a prestação de contas do primeiro semestre, elaboração do Plano Plurianual para o período de 2013 a 2017 e da Lei de Diretrizes Orçamentária para a gestão de 2013, como requisito exigido por lei que assegura a participação popular. Por isso, sempre é louvável parabenizar iniciativas como esta porque possibilita criar na comunidade uma cultura de participação, principalmente quando se diz respeito a elaboração do Orçamento Participativo. A dinâmica do encontro, que teve inicia às 19h30min, que após a fala do Prefeito, iniciou-se com a prestação de contas do primeiro semestre, como uma espécie de detalhamento das receitas e despesas, além da prestação de serviço previa de cada secretaria. Em seguida os organizadores fez uma explicação prévia sobre o PPA e a LDO, passando a passando a palavra para que cada secretaria apresentasse suas necessidades e desejos de ações para o PPA e a LDO.
Sugestões e criticas
      Como participante fizemos algumas criticas construtivas e sugestões, no intuito de contribuir para melhorar a participação da comunidade e dar melhor qualidade a elaboração de tais instrumentos, levando em considerando aquilo que entendemos por participação plena e orçamento participativo, pois consideramos que um encontro quatro horas apenas é muito pouco para se discutir a situação do município em diversas áreas, além de elencar as prioridades para cada pasta.  Essa dinâmica limita a participação da comunidade, uma vez que o acesso às informações, como por exemplo, a disponibilização das receitas previstas para o período, bem como, um diagnostico preliminar por secretaria ou por áreas, como setor habitacional, a agropecuária, a saúde publica, a educação, serviços sociais, entre outros, antes desse encontro mais amplo, para que cada setor já viesse com suas prioridades proposta com base em dados estatísticos e fatos concretos da realidade da comunidade.
Isso ficou evidente quando foi oportunizado a fala ao secretariado, alguns  disseram-se  surpreso com o espaço concedidos, pois não estaria preparados para uma explanação na dinâmica que se apresentaria, então pergunta-se, cidadão se sentiu o comum que não dispunha de dados acima mencionados? Por mais que não seja esse o objetivo, mas como foi  realizado o processo a comunidade a entender que a finalidade era convalidar um projeto previamente elaborado .
Dessa maneira a comunidade passa a compreender o orçamento municipal e entender que os recursos que vêm é relativamente limitados frentes aos desafios que a gestão enfrenta, sendo necessário elencar prioridades e deixar outras demandas para mais adiante.

Plano de Cargo, Carreira e Remuneração do Magistério.
Aproveitei a oportunidade para colocar a questão do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração do Magistério, pois se o PPA (Plano Plurianual) é um planejamento para os próximos quatros anos, no qual se realiza uma previsão de receitas e despesas e seus impactos nas contas do município, para então definir prioridades para as diversas áreas. Nesse sentido, se a atual para a atual gestão valorize os professores, faz-se necessário que  o Plano de Carreira do Professores seja discutido e elaborado esse ano, para passar a vingar na execução da nova Lei de diretrizes Orçamentária. No entanto, esse  processo de  construção do PCCR, deve se dar a partir  de um dialogo com base no debate democrático entre professores e técnicos da administração municipal, uma vez que entendemos existir pessoas capacitadas na própria gestão, educacional, administrativa e financeira. Nesse sentido, o primeiro passo desse ser a formação de uma comissão igualitária do ponto de vista numérico de ambas as partes, pois nós professores já temos uma proposta elaborada, que consta de uma minuta da lei, planilhas de enquadramento, de evolução funcional e de estudo de impacto na folha de pagamento, cabendo sugestões da gestão atual.
Ressonância politica.
Agora as criticas construtivas e sugestões que foram apresentadas não só por mim, mas por outras pessoas ali presentes, não pode ter a ressonância que teve, não pode ser vista como algo depreciativo ao evento, como se tivesse a intenção de tumultuar. Pois nesse tipo de evento são comuns questionamentos, discordâncias e sugestões, que não pode ser tratados como viés de politica partidária, ou de cunho pessoal, mas sim, ter os devidos esclarecimentos com base em dados estatísticos e orçamentários. Nesse sentido que parabenizar a da Chefe do Controle Interno, a Senhora Lucíola de Paula Bittencourt, que já elogiamos aqui antes pela postura sempre republicana, que mais uma vez foi demonstra em suas intervenções, reconhecendo que de fato houve improviso no evento que limitou a participação da comunidade. Porem, como uma das organizadoras da elaboração, garantiu que a comunidade terá mais uma oportunidade de fazer às intervenções e sugestões necessária a elaboração do PPA e da LDO, antes sua apresentação na Câmara para aprovação final. Ela esta certa em reconhecer a necessidade de melhoria no processo para garantir a qualidade do processo, bem como, em sua postura com relação a aceitação das criticas e sugestão, caso contrário, acabará inibindo a participação da comunidade que já tímida, ficando restrita a apenas a presença de secretários e servidores municipais convocados, que sempre são maioria nesses eventos.


10.07.2013

PT continua sendo um partido de ideias, programa e disciplina

Pelo menos 57 deputados federais mudaram de partido até o último sábado, quando venceu o prazo para trocar de legenda e disputar as eleições do próximo ano.
Esses 57 parlamentares representam mais de 10% dos 513 deputados da Câmara. Quem mais ganhou parlamentares foram os recém-criados PROS e Solidariedade. Este último recebeu 21 deputados. O PROS, 16. Quem mais perdeu deputados foi o PDT, com nove abandonos. Em seguida, vêm PSD e PR, com sete cada um.
Esse troca-troca partidário, essa excrescência, só foi possível por uma decisão do Judiciário, tanto do Tribunal Superior Eleitoral e pelo Supremo Tribunal Federal.  Foram eles que liquidaram com a fidelidade partidária e liberaram os parlamentares a levarem consigo dinheiro do fundo partidário e o tempo de TV e rádio.
Um balanço realista dessas mudanças de partido feitas até sábado mostra que a base de apoio do governo Dilma Rousseff não foi afetada. E tudo indica que a coalização de governo e a aliança para 2014 também não. Menos ainda a divisão do tempo de TV e rádio. O governo manteve sua ampla maioria na Câmara.
E o PT? Apenas um dos 87 deputados federais do PT mudou de partido. A legenda não recebeu nenhum parlamentar. É uma demonstração prática que continua sendo um partido com ideias, programa, disciplina, democracia, real implantação social, com militantes, filiados e estrutura de diretório reais, com sedes e atuação, ainda que cada vez mais um partido de governo e parlamentar.

http://www.zedirceu.com.br/pt-continua-sendo-um-partido-de-ideias-programa-e-disciplina/

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