A América Latina,
ainda hoje, tem uma elite social tradicional, que são herdeiros dos
conquistadores e colonizadores, que em sua maioria são donos dos grandes latifúndios,
meios de comunicação, dentre muitas outras conglomerados, por isso, querem
manter a dependência neocolonialista da politica imperialista norte americana,
como garantia de manter velhos e populosos privilégios. Não se importando com o
investimento em ciências tecnológicas, na indústria e muito menos com o ensino,
preferem continuar exportando matérias primas, principalmente produtos
agrícolas e minérios, em contrapartida, continua abastecendo o mercado interno
com importação de produtos industriais, com valores agregados, provenientes
desses países como uma forma compensatória por mantê-los no poder.
No entendo,
nos últimos 12 anos iniciou-se uma resistência dos movimentos populares e
progressistas em relação à politica expansionista norte americana,
principalmente, quando este propôs a criação da Área de Livre Comercio das
Américas (ALCA), que teve na implantação do MERCOSUL e na ascensão de LULA ao
poder seus principais obstáculos. A organização das massas é o vestíbulo para
um projeto autônomo e progressista para a América Latina, pois mesmo com o
posicionamento tendencioso de uma imprensa golpista, que sempre procura
marginalizar e criminalizar os movimentos de bases, esses grupos construíram
politicas embrionários que deu origem a um novo projeto para os povos
latino-americanos. Nesse processo, a ascensão do ex-presidente LULA e outras
lideranças latinas e caribenhas significa um divisor de aguas na resistência ao
imperialismo americano, além de seu declínio eminente, pois essas lideranças
através de seu carisma e a implementação de politicas de reparação e auto
afirmação despertou um sentimento de resistência e pertence ao local no qual
produzem sua existência humana.
Toda resistência e organização dos movimentos populares de massa teve um significado não apenas emblemáticos, mas práticos, pois as duas maiores economias da América Latina estão sendo comandada há 12 anos por forças progressistas e socialistas, a elas se seguem o pensamento deixado por Hugo Chaves na Venezuela, Evo Morales na Bolívia, ainda tem Rafael Correia no Equador. Recentemente Cristina Presidenta Argentina impôs a maior derrota às forças reacionárias daquele país, a exemplo de Rafael Correia do Equador. Uma das exceções é o Chile que aceito um acordo bilateral com os Estados Unidos, porem mergulhado numa crise profunda com protestos e greves por todo o país, aliado a Colômbia que aceitou a imposição norte-americana de bases militares na América do Sul.
Todo esse
movimento causa uma forte reação das forças conservadores e reacionárias, que
gritam de forma desarticulada, acusando de populistas aqueles que promovem à
inclusão social e o combate a fome. Mas isso ocorre, porque as elites
latino-américas tem observado que esse revés que sofre os Estados Unidos da
América debilitará essa classe colonialista e abrira espaço para os movimentos
sociais e governos progressistas.
Portanto
se você se identifica com esse movimento e se sente indignado com a imposição dessas
politicas que expropria o trabalhador e explora as pessoas, seja um ativistas
desses movimentar fortalecendo essa correte.