9.10.2014

NÃO ME ESPERE PARA A COLHETA ESTAREI SEMPRE A SEMEAR

        Vez enquanto paro e fico observando a vida corrida, frenética e a luta incansável do meu pai, em ajudar as pessoas menos favorecidas tanto materialmente quanto intelectualmente, nas busca por seus direitos, sobretudo na área da seguridade social, campo que ele domina com extrema maestria. Então, parei, refleti  e me vi seguindo esse mesmo caminho, que faz dele aos 73 anos de idade, 13 anos após sua aposentadoria merecida, ser  faz uma das pessoas mais solicitadas de nossa cidade, com uma atividade de trabalho impressionante, que dar inveja em muitos de nossos jovens.
     Porem, me preocupa essa possibilidade, porque tira de nós a oportunidade de viver outras coisa, também necessárias, como momentos ao lado da família e a realização de projetos pessoais. sou testemunha a longa luta, mas em vão, de minha mãe tentando convencê-lo a mudar para a fazenda para aproveitar esse momento da terceira idade, mas não o vejo fora dessa dinâmica toda, que lhe consome o tempo e alimento o seu intelecto.
     Nos últimos dois anos trabalhei os três períodos na educação, num total de 12 horas por dia, além de me dedicar a causa sindical no Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Tocantins, bem como, na organização do Partido dos Trabalhadores na região sudeste, sendo Coordenador da Macro regional de Arraias e presidente Municipal em Conceição do Tocantins, aos fins de semana. senti de perto o quanto é corrido e resolvi tirar uma licença, para dedicar ao meu filho Pedro Paulo de seis anos, que agora mora comigo.
       com tudo, a exemplo do meu pai, percebi que essa não é uma decisão que nos cabe, mas um imposição das nossas convicções, baseada em nossas ideologias políticas e nos princípios éticos/morais que nos orienta, portanto, resta-nos pedir àqueles que nos ama e sente nossa falta, que sejam compreensivos, pois não temos como voltar atrás no que a vida nos imoôs. E POR ISSO QUE NÃO NOS ESPERAM PARA A COELHATA, POIS ESTAREMOS SEMPRE A SEMEAR.

  

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